Quem dera, gerânios e alecrins ao teu redor pudessem falar.
Ah!... Com certeza diriam de confidências, de lembranças e saudades retidas entre as paredes rôtas.
Lembrariam o tempo em que,ao sabor de um vento maroto, galos rasgavam no bico as soledades da casa e cães vadios espreguiçavam-se à sombra das pereiras.
Comadres pitavam debruçadas nas soleiras enquanto cigarras teciam a mansidão das tardes.
Gerânios e alecrins não falam.
Que pena! Joel Gomes Teixeira
IRATIENSE THUTO TEIXEIRA
Enviado por IRATIENSE THUTO TEIXEIRA em 31/01/2017