Ele mordia serenamente a grama derramada sob as patas.
Eclodia a manhã ante o sorriso iluminado de céus de janeiro.
Na soledade dos campos reinava absoluta a paz de domingo.
Com um pouco mais de imaginação,era quase possível ouvir o tanger de sinos (em igrejinhas ilusórias) mesclado às batidas de cincerro.
Borboletas confundiam-se às sempre vivas em ouro borrifado no vale.
[Destes vales que costumam hospedar sempre vivas de sol e borboletas de asas cambaleantes]
Alheio à tudo,o cavalo branco pastava a serenidade da manhã lavada de silêncio.
[Nem se dava conta de que a natureza vestira-se de amarelo só para recebê-lo] Joel Gomes Teixeira
IRATIENSE THUTO TEIXEIRA
Enviado por IRATIENSE THUTO TEIXEIRA em 08/02/2018